03/09/2021
Ao negar gratuidade na prova a alunos pobres que faltaram na edição de 2020, num dos momentos mais graves da pandemia, governo derrubou inscrições de pretos, pardos e indígenasA decisão do Ministério da Educação de barrar a gratuidade na inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 para candidatos que faltaram à edição passada — realizada em janeiro de 2021, em meio ao agravamento da pandemia — fez despencar o número de inscritos para o exame marcado para o próximo mês de novembro, principalmente de estudantes pretos, pardos e indígenas. A medida tem potencial de impactar o perfil dos alunos que vão ingressar nas universidades em 2022, com maior preenchimento das vagas por estudantes brancos.Entidades estudantis, do movimento negro e partidos de oposição recorreram ao Supremo Tribunal Federal em meados de agosto para que as inscrições de alunos com direito à isenção sejam reabertas. O julgamento da ação, por meio de plenário virtual, foi marcado pelo tribunal para começar nesta quinta-feira (2). O prazo para que todos os ministros votem vai até sexta-feira (3). O Enem é considerado a principal porta de entrada de estudantes no ensino superior no Brasil.Veja o texto na íntegra: NexoO Nexo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos. Leia também:Folha de S. Paulo – Enem 2021 é o mais branco e elitista da década
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