31/08/2021
Na esteira de poucas experiências bem-sucedidas no Brasil, instituições tentam avançar nos chamados endowments; foco migra de apenas ex-alunos para todos que possam contribuir, mesmo com valor menor“Marque três amigos para doar”, pede uma publicação de ex-alunos da Universidade de São Paulo (USP) no Instagram. O objetivo é engordar o fundo de doações, chamado endowment, da Escola Politécnica, um dos pioneiros no País. Na esteira de algumas poucas experiências bem-sucedidas, universidades brasileiras tentam alavancar a criação dessas poupanças. Além de ex-alunos endinheirados, as instituições miram agora pequenos doadores interessados em apoiar projetos de impacto social e impulsionar a pesquisa brasileira.Comuns nos Estados Unidos, os endowments são fundos de longo prazo, formados por doações. O dinheiro é investido no mercado e a universidade só usa o que rende, para ações como melhorar laboratórios, apoio à pesquisa e bolsas. A ideia é que o fundo seja perene: quanto maior o bolo de doações, maiores os rendimentos e mais projetos são apoiados. Os fundos não substituem o orçamento público, mas servem para ações complementares. No Brasil, uma lei de 2019 deu diretrizes para criar endowments, mas o governo vetou incentivos fiscais a doadores, o que é visto como obstáculo às iniciativas.Veja o texto na íntegra: O Estado de S. PauloO Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
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