12/09/2019
Estudo aponta que gasto brasileiro com ensino em relação ao PIB é maior do que a média dos países desenvolvidos, mas investimento por estudante equivale a menos da metade das outras naçõesO Brasil gasta uma fatia do Produto Interno Bruto (PIB) maior do que a média dos países ricos, mas o investimento por estudante é menos da metade do aplicado pelas nações desenvolvidas. Essa é a constatação do relatório Education at a Glance divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo foi elaborado com dados de 46 países, entre membros da organização, que compreendem as nações mais ricas, e parceiros, como Brasil, Argentina, China e Índia.Na relação PIB versus investimento educacional, foram considerados dados de 2016. Naquele ano, o governo brasileiro gastou 4,2% das riquezas produzidas no ensino básico e técnico, acima da média da OCDE, de 3,2%. O aporte representou 10,5% da despesa pública total, também acima da média da OCDE, de 7,9% no período. Mas com a crise financeira e a redução do PIB um ano antes, o investimento em termos reais em 2016 foi equivalente ao de 2010.No entanto, o percentual cai quando a questão é o investimento público por aluno. Em 2016, o país investiu cerca de 3,8 mil dólares por aluno dos anos iniciais do ensino fundamental, menos da metade do que a média da OCDE, de 8,6 mil dólares. Para estudantes dos anos finais do ensino fundamental, o gasto foi de 4,1 mil dólares diante dos 10,2 mil entre os países avaliados. No ensino médio e técnico, o recurso aplicado foi de 4,1 mil dólares por aluno contra 10 mil dólares da OCDE.Leia na íntegra: Deutsche Welle Brasil
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