09/05/2019
Escritora e filósofa americana organizou manifesto contra Bolsonaro, que já passa de mil assinaturas em resposta a possíveis cortes nas áreas de filosofia e sociologia no BrasilA escritora e filósofa americana Judith Butler, professora da Universidade de Berkeley, é uma das fundadoras da Gender International, uma rede de intelectuais de Harvard, Princeton, Cambridge, USP, UFRJ, entre outras instituições de mais de 20 países, que defende o estudo de gêneros. Na última segunda, ela mobilizou o grupo para criar um manifesto contra a declaração do presidente Jair Bolsonaro, feita em rede social, em defesa da redução de verbas para disciplinas como filosofia e sociologia. Em poucas horas, 1.100 intelectuais dos quatro cantos do planeta assinaram o documento em que defendem: As Ciências Humanas não são um luxo.Judith Butler quis tratar do tema por ter relação singular com o Brasil. Em 2017, quando veio ao país, para participar do encontro Os fins da democracia, a intelectual foi agredida verbalmente e alvo de protestos em São Paulo. Na ocasião, manifestantes foram à sua palestra com cartazes apontando uma influência negativa da chamada ideologia de gênero. Houve também quem a defendesse — Judith Butler, afinal, é um dos expoentes no estudo de gêneros e na teoria queer, e autora de livros como Problemas de gênero (de 1990), além de nome de destaque do feminismo contemporâneo.Veja o texto na íntegra: O GloboO Globo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
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